Popular no universo feminino embora indesejada por
todas, a cólica menstrual assola uma grande parcela de mulheres. Pesquisas
comprovam que em média, pelo menos 50% da população feminina sofrem ou ainda
vão sofrer, em alguma fase da vida, com esse tipo de incômodo abdominal.
Todo mês, nosso organismo vivencia uma verdadeira
revolução, denominada ciclo menstrual, período que o corpo se prepara
para gerar um óvulo que pode ser ou não fecundado. "Quando a fertilização
não ocorre, o útero que se preparou para receber o embrião começa a descamar o
seu revestimento, o endométrio, nesse processo as paredes uterinas se contraem,
causando sensação de dor, as cólicas", detalha o médico ginecologista e
obstetra, José Bento.
Segundo pesquisa publicada na Revista Brasileira de
Medicina, 33 milhões de brasileiras padecem de cólica, algumas em níveis
severos que chegam inclusive a atrapalhar a produtividade. Como muitas
representadas nessa dolorida estatística, Nathalia Brito, designer de 23 anos, revela que
“ Sofro de cólica e dor nas costas, isso afeta minha vida, porque tem vezes que
não dá nem pra levantar da cama”.
Apesar das cólicas moderadas fazerem parte de um
processo natural do organismo feminino, é bom ficar atenta a intensidade da
dor, caso o inconveniente se torne insuportável, o indicado é consultar um
médico especialista, o ginecologista. Para Dr° Bento,"nenhuma
mulher precisa sentir dores, daí a importância de se investigar a
causa e buscar o tratamento adequado", afirma ele.
As dores geralmente podem ser amenizadas com remédios
anti-inflamatórios não esteroides, que agem inibindo a ação do
hormônio que causa a dor, outra alternativa são os medicamentos terapêuticos,
tais como chás naturais e compressas de água quente, que funcionam à medida que
relaxam os músculos, amortecendo as contrações e amenizando assim a sensação de
dor. Uma alimentação saudável aliada a pratica de exercícios físicos
regularmente, também colaboram para evitar as cólicas.
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